sexta-feira, 13 de junho de 2014

Chegou o Dia

Uma pequena amostra de um dia especial



















Preparativos para o baptismo

Fotos da mesa principal






Livro de mensagens






O bolo































Peças imprescindíveis


 Convite





Concha


Vela e Toalhinha


 1º Vestido


 2º Vestido


sexta-feira, 4 de abril de 2014

Vestido de baptismo

Decidimos baptizar a nossa bebé no dia do seu 2º aniversário. Estou super entusiasmada com a ideia e qual foi a primeira coisa que decidi?! O vestido claro!!! 
Descobri um maravilhoso e nem foi preciso pensar muito nisso pois é um deslumbre e é tudo aquilo com que sempre imaginei ver a minha bebé vestida. Não vejo a hora de o ter na mão e de chegar o dia para a vestir... que princesa que vai ficar!


Aqui ficam as fotos das duas opções: 





terça-feira, 1 de abril de 2014

A Hora do Bacio




Até aos 18 meses as crianças fazem as suas necessidades de forma automática, ou seja, é um reflexo fisiológico. Mas a partir desta idade começam lentamente a tomar conhecimento das suas vontades, a manifestar e a controlar a sua saída.

Pais e educadores têm nesta etapa um papel muito importante no crescimento e desenvolvimento das crianças. É fundamental identificar sinais de maturidade, ajudá-los e orientá-los no uso do bacio. Esta etapa é uma das mais importantes na conquista da autonomia; por isso devemos fazer este percurso com calma, ajuda e compreensão.


Ficam algumas sugestões:

  • Tenha paciência;
  • Ofereça um bacio e cuecas à criança como forma de a motivar;
  • Mostre satisfação cada vez que a criança pede para fazer xixi ou cócó;
  • Converse com a criança, deixe-a ver um livro ou brincar com um brinquedo enquanto está no bacio;
  • Defina momentos específicos para a criança ir ao bacio (depois de acordar, a meio da manhã, depois de almoço, depois da sesta...) no máximo 15 minutos e mantenha a mesma rotina para maior estabilidade do processo.

Ensinar meninas a fazer xixi


As meninas têm uma importante particularidade em relação aos meninos; para além de terem de se sentar para fazer xixi, devem aprender a limpar-se depois. A forma como se devem limpar depois de urinar é extremamente importante para evitar infeções do trato urinário, como infeções nos rins, bexiga e uretra.
É importante que a sua filha perceba que se deve limpar da frente para trás (da vagina para o reto) e não o inverso.

Os vários sintomas de uma infeção do trato urinário podem passar por febre alta, diarreia, vómitos ou por vezes sintomas tão ténues que passam despercebidos. Para detetar uma infeção urinária esteja atenta a sintomas como:
  • Ardor e dor quando urina
  • Uma necessidade urgente de urinar, urinando apenas uma quantidade muito pequena
  • Incontinência ocasional
  • Confusão ou letargia
  • Dores na parte inferior média das costas onde se situam os rins

Se a sua criança manifestar algum destes sintomas leve-a de imediato ao médico; usualmente as infeções urinárias são tratadas com antibióticos, para além disso é essencial que ela beba bastantes fluidos, especialmente sumo de mirtilo, para ajudar a urina a não ficar tão concentrada.
Se a sua menina estiver com algum problema desta natureza deve adiar o treino de aprender a fazer xixi sem a fralda. Logo que os sintomas passem, volte à ação.

Outro contratempo que pode surgir quando se treina uma menina a fazer xixi sem a ajuda da fralda é quando ela vê o pai ou o irmão a urinar em pé e também pensa que pode fazer o mesmo. Se isto acontecer não dê muita importância ao assunto, explique-lhe que até a mãe tem de se sentar para fazer xixi. Verá que ela perceberá que não será capaz de fazer o mesmo que os meninos.

Logo que consiga que a sua filha se limpe corretamente depois de fazer xixi, e consiga fazer xixi sentada sempre que tiver vontade, parabéns: o seu trabalho nesta área está feito.

sexta-feira, 28 de março de 2014

terça-feira, 25 de março de 2014

CARTA ÀS MÃES MAIS QUE PERFEITAS

Querida Mãe:
Eu já te vi por aí.
Eu vi-te a gritar com os teus filhos em público, vi-te a ignorá-los no parque, vi-te a levá-los à escola antes de teres tomado banho, e de calças de pijama por baixo do casaco.
Eu vi-te a implorares aos teus filhos, vi-te a suborná-los, e a ameaça-los.
Eu vi-te a gritar feita louca com o teu marido, com a tua mãe, e com o agente de polícia no cruzamento da escola.
Eu já te vi a correr com os miúdos de um lado para o outro, a sujares-te no parque e a praguejares em voz alta depois de bateres com o joelho na esquina da cadeira.
Eu vi-te a partilhares um leite achocolatado com um maníaco de 4 anos. Vi-te a limpar o nariz dos teus filhos com os dedos e a limpa-los na parte de trás das calças de ganga. Vi-te a correr com o teu bebé de 2 anos pendurado na dobra do teu braço, para apanhares a bola que está a fugir para a estrada.
Eu já te vi a ranger os dentes enquanto o teu filho gritava contigo porque não queria ir à aula de piano, à natação, ou ao treino de futebol. Eu vi-te a fechar os olhos e a respirar fundo depois de entornarem um copo de leite inteiro em cima. Vi-te a chorar desesperada enquanto tentavas tirar lápis de cera da tua melhor mala.
Eu já te vi na sala de espera do hospital. Eu vi-te no balcão da farmácia. Vi-te com o teu olhar cansado e assustado.
Eu não sei se tinhas planeado ser mãe ou não.
Se soubeste desde sempre que querias pôr crianças neste mundo, cuidar deles, ou se a maternidade te apareceu de surpresa.
Não sei se correspondeu às tuas espectativas, ou se passaste os primeiros tempos como mãe aterrorizada porque tinhas imaginado que sentirias o “amor materno” doutra forma.
Não sei se tiveste dificuldade em engravidar, se perdeste algum bebé, ou se tiveste algum parto traumático.
Nem sequer sei, se concebeste o teu filho no teu ventre, ou se o acolheste na tua família.
Mas eu conheço-te.
Eu sei que não alcançaste tudo o que querias na vida. Sei que há coisas que nunca soubeste que querias até teres filhos.
Eu sei que, às vezes, pensas que não estás a dar o teu máximo e que podias fazer melhor.
Eu sei que olhas para os teus filhos e te revês neles.
Eu sei que às vezes apetece-te atirar uma lâmpada ao teu filho adolescente, e atirar o de 3 anos pela janela.
Eu sei que há noites que, depois de deitar os miúdos, estás tão exausta que só te apetece enrolares-te na cama a chorar.
Eu sei que há dias tão difíceis que só queres que acabem depressa. Depois, na hora de ir para a cama os teus filhos abraçam-te e enchem-te de beijinhos, e dizem o quanto gostam de ti, e de repente querias que o dia durasse para sempre.
Mas nada dura para sempre.
Os dias terminam, e o dia a seguir é um novo desafio. Febres, desgostos amorosos, trabalhos da escola, novos amigos, novos animais de estimação e novas dúvidas. E todos os dias, fazes o que tens de fazer.
Vais trabalhar, ou ficas em casa pões o bebé no sling e ligas o aspirador. Ou vais até ao jardim passear com ele.
Largas tudo para moderar uma discussão sobre de quem é a vez de usar aquelas canetas especiais, para dar um beijinho ao óó da tua filha, ou para conversar sobre qual é a cor do batom que a mãe do Pinóquio usava.
Eu sei que fazes guerras de cocegas em castelos de lençóis, e que sabes de cor as histórias de, pelo menos, 8 livros ilustrados. Eu sei que danças de forma ridícula quando vocês estão sozinhos. E que inventam canções parvas sobre queijo, maus cheiros, ou ervilhas.
Eu sei que uma hora depois de deitares os teus filhos, largas o que estás a fazer e vais cortar as unhas do mais novo. Sei que paras de arrumar a cozinha, porque a tua filha te convidou para a festa de chá que está a fazer com as bonecas, e faz questão que lá estejas.
Eu sei o que custou tratares dos teus filhos quando tiveste aquela virose de 4 dias. Sei que comes os restos dos pratos deles, enquanto arrumas a cozinha.
Eu sei que não contavas com muitas destas coisas. Sei que não antecipaste amar alguém tão intensamente, ou andar tão cansada, ou ser a mãe em que te vieste a tornar.
Pensavas que tinhas tudo planeado. Ou então, estavas perdida e aterrorizada. Ias contratar a Nanny perfeita. Ou ias deixar de trabalhar e aprender tudo sobre crianças.
Sei que não és a mãe perfeita. Por mais que tentes, e por mais que te esforces. Tu nunca serás a mãe perfeita.
E isso, provavelmente, vai perseguir-te. Ou se calhar fizeste as pazes com isso. Ou talvez nem nunca tenha sido um problema.
Eu sei que acreditas que independentemente do que fizeres, poderias ter feito sempre mais.
A realidade é outra.
Não interessa o pouco que fizeste, no fim do dia os teus filhos vão sempre amar-te. Vão continuar a rir para ti, e acreditar que tens poderes mágicos que podes curar quaisquer coisas.
Independentemente do que acontecer no trabalho, na escola, ou num grupo de amigos, tu fazes, sempre, tudo o que está e não está ao teu alcance para garantir que no dia a seguir os teus filhos estarão tão felizes, saudáveis e espertos quanto é possível.
Há um velho ditado iídiche que diz:Há um filho perfeito no mundo, e todas as mães o têm.”
Feliz ou infelizmente, não há pais perfeitos. Os teus filhos vão crescer determinados a ser diferentes de ti. Vão crescer com a certeza de que não vão pôr os seus filhos nas aulas de piano, de que vão ser mais brandos, ou mais rigorosos, ou ter mais filhos, ou ter menos, ou não ter nenhum.
Um dia os teus filhos vão estar a correr como loucos na igreja, a portar-se pessimamente no restaurante a fazer caretas para o lado, e alguém vai passar e elogiar a tua família.
Uma certeza podes ter: não és perfeita!
E isso é bom. Porque na realidade, nem os teus filhos são perfeitos. E ninguém no mundo se preocupa mais com eles do que tu, ninguém sabe porque é que eles estão a chorar senão tu, ninguém percebe as piadas deles melhor do que tu.
E já que ninguém é perfeito, tens de desempatar com 2 biliões de pessoas que estão em primeiro lugar execuo para concorrer à melhor mãe do mundo.
Parabéns melhor Mãe do Mundo. Tu não és perfeita. És mais que perfeita:
És tão boa mãe como o resto do mundo.

por Lea Grover em Becoming a super mommy
adaptado por Up To Lisbon Kids